Glauber Braga: Polícia não combina com universidade – Deputado é detido durante protesto na UERJ pela truculenta e despreparada polícia.

Glauber Braga sendo detido pela polícia durante protesto na UERJ – Foto: Reprodução/TV Globo

Uma situação de extrema tensão marcou a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) recentemente, quando o deputado federal Glauber Braga foi detido pela polícia durante um protesto no campus. O parlamentar, que é ex-aluno da instituição, foi à UERJ para evitar conflitos entre a Polícia Militar e os estudantes, mas acabou sendo preso juntamente com os manifestantes.

Em seu relato, Glauber Braga compartilhou sua experiência durante os anos da ditadura, quando foi expulso do Colégio de Aplicação da UERJ por “atividades subversivas”. No entanto, ele ressaltou que nunca presenciou a ação da tropa de choque dentro do ambiente educativo, destacando que a violência policial não é a solução para os problemas enfrentados pela comunidade acadêmica.

A detenção do deputado sem a configuração de um crime inafiançável levantou questionamentos sobre a atuação da polícia no cenário universitário. Defensores da educação pública e dos direitos estudantis expressaram solidariedade a Glauber Braga e aos alunos detidos, enfatizando a importância do diálogo e do respeito mútuo para a resolução de conflitos.

É evidente que a presença da polícia em uma universidade vai contra os princípios educacionais e pedagógicos, frisando a necessidade de promover um ambiente de aprendizado seguro e livre de repressão. Além disso, a falta de comunicação e a intransigência entre as partes envolvidas não contribuem para a construção de soluções efetivas.

Diante desse contexto, é fundamental que os setores acadêmicos e governamentais se unam em busca de soluções que atendam às necessidades da comunidade estudantil. A detenção de Glauber Braga e dos alunos envolvidos no protesto destaca a urgência de repensar as práticas de segurança dentro das universidades e de promover o respeito aos direitos civis e democráticos.

Por fim, a mensagem de apoio àqueles que lutam por seus direitos e o apelo por uma resolução pacífica e dialogada para os conflitos são essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

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