Repercussão das acusações de estupro contra Mohamed Al Fayed

No último sábado (21), os advogados das mulheres que acusam Mohamed Al Fayed de estupro e agressão sexual revelaram que receberam “mais de 150 novas solicitações” de possíveis acusadores ou pessoas com provas contra o falecido magnata egípcio. Em uma coletiva de imprensa, os advogados denunciaram um “quarto de século de agressões sexuais”.

Um total de 37 mulheres já acusam Mohamed Al Fayed, pai de Dodi Al Fayed e ex-proprietário da loja de departamentos Harrods, de agressão sexual, sendo que pelo menos cinco delas alegam ter sido estupradas. O bilionário faleceu aos 94 anos no ano passado.

Desde a veiculação de uma reportagem da BBC na quinta-feira (19) com as denúncias, a equipe de advogados que representa as vítimas recebeu mais de 150 novas solicitações de informações, incluindo relatos de “sobreviventes e pessoas que têm provas” sobre Al Fayed. O site da Harrods também disponibilizou um formulário para ser preenchido pelas vítimas.

Os advogados compararam o caso de Al Fayed a outros de grande repercussão nos Estados Unidos, como os de Jeffrey Epstein e Harvey Weinstein, destacando um “sistema” de predação. Um ex-funcionário do time de futebol Fulham também relatou que medidas foram tomadas para proteger as jogadoras da equipe de possíveis assédios por parte de Al Fayed, proprietário do time entre 1997 e 2013.

Diante das recentes revelações, a sociedade tem acompanhado atentamente o desenrolar do caso e aguarda por mais informações sobre as acusações de estupro e agressão sexual envolvendo o falecido magnata egípcio.