Principal candidato da oposição à Presidência da Venezuela busca refúgio diplomático após ameaça de prisão por forças de segurança de Maduro.

Refúgio diplomático de candidato opositor na Venezuela

O principal candidato da oposição à Presidência da Venezuela, Edmundo González, buscou refúgio diplomático depois de receber informações de que as forças de segurança de Nicolás Maduro estavam prestes a prendê-lo. González, considerado vencedor da eleição pela coalizão opositora, revelou que poderia ter sido preso e torturado se não tivesse saído do país.

Ele buscou refúgio na Espanha, garantindo a segurança de sua família e propriedades na Venezuela. Aos 75 anos, o ex-diplomata quer buscar apoio de líderes mundiais para ser reconhecido como presidente eleito.

González afirmou ter sido avisado por um agente de segurança sobre a iminente prisão, preferindo assim manter-se livre para divulgar a situação da Venezuela e fazer contatos internacionais. Com um mandado de prisão emitido após acusações de conspiração pelo regime de Maduro, González já se encontrou com líderes políticos espanhóis de alto escalão, como o premiê Pedro Sánchez, e tem planos de visitar outros países europeus.

O candidato está confiante em uma transferência pacífica de poder na Venezuela antes do terceiro mandato de Maduro, que inicia em 10 de janeiro de 2025. González enfatizou a importância de respeitar a vontade dos 8 milhões de venezuelanos que votaram nele em julho.

Na última quarta-feira (18), uma carta divulgada pelo regime venezuelano mostrou o compromisso de González em acatar a sentença que confirmou a reeleição de Maduro. No entanto, o ex-diplomata alegou ter sido coagido a assinar o documento, que mencionava respeitar as decisões judiciais da República.

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