O Gabinete de Gestão de Crise do Governo do Estado também está envolvido na operação, contando com o apoio da Secretaria Estadual do Ambiente e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
O secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, destacou os prejuízos causados não apenas à fauna e à flora, mas também o risco humano e patrimonial enfrentado pelas populações afetadas pelos incêndios. Ele ressaltou a dificuldade de mensurar o custo de recuperar ecossistemas afetados, assim como o valor das vidas dos animais silvestres que foram vítimas dos incêndios.
A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) e as delegacias distritais do interior estão empenhadas em apurar os incêndios criminosos e identificar os responsáveis. Uma série de diligências foi realizada, com destaque para a atuação na Região Serrana, onde grandes áreas de vegetação foram devastadas.
Um adolescente foi identificado como autor de um dos incêndios e compareceu à delegacia acompanhado de seu pai. Além disso, um homem de 61 anos foi capturado em Valença após ser flagrado em vídeo ateando fogo em uma área de proteção ambiental. Ele foi identificado com base em investigações das unidades policiais envolvidas na operação.
As diligências da Operação Curupira continuam em andamento para identificar e responsabilizar todos os envolvidos nos incêndios criminosos. A ação integrada das autoridades locais visa coibir novos crimes ambientais e proteger os ecossistemas do estado do Rio de Janeiro.
-
-
-
-
