Marcha pelo Clima no Rio de Janeiro reúne centenas de manifestantes em defesa da justiça ambiental e contra o racismo ambiental

Nesta sexta-feira (20), o Rio de Janeiro foi cenário da Marcha pelo Clima, um evento que reuniu ativistas, organizações e movimentos sociais em prol da causa ambiental. O ato faz parte do Ato Global pelo Clima, que também ocorreu em outras 15 cidades brasileiras no mesmo dia. A mobilização busca chamar a atenção para a justiça ambiental e climática, além de combater o racismo ambiental.

Centenas de manifestantes se reuniram na Cinelândia e seguiram em marcha até os Arcos da Lapa, onde foi lançada a campanha “Rio Capital do Caô Climático”. Este movimento teve início em 2007, com o objetivo de impedir que as emissões de gases de efeito estufa ultrapassem níveis preocupantes.

Pedro Graça Aranha, coordenador da Coalizão pelo Clima no Rio de Janeiro, destacou a urgência da luta contra as mudanças climáticas: “A gente precisa lutar para evitar o pior. Mas a gente já está no colapso climático. O ano de 2025 vai ser muito pior do que 2024. Já 2026 vai ser pior do que 2025. E não é o fenômeno do La Niña, não. É o modelo de desenvolvimento econômico. É o latifúndio, é o petróleo. É isso que destrói o clima e destrói a vida humana”.

Os manifestantes também alertaram para as consequências da ação humana sobre o clima do planeta, como desmatamento, queimadas e inundações. Com a temperatura média global já ultrapassando 1,5º Celsius e a possibilidade de chegar a 3ºC até o final do século, o futuro climático do planeta está em risco, incluindo o derretimento das geleiras e o aumento do nível dos oceanos.

A Marcha pelo Clima no Rio de Janeiro foi mais um sinal da crescente preocupação da sociedade civil em relação às mudanças climáticas e à preservação do meio ambiente. A mobilização busca pressionar autoridades e empresas a adotarem medidas mais efetivas para garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.

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