A reitoria da Uerj confirmou a desocupação do prédio e ressaltou que a maioria dos ocupantes conseguiu fugir antes da chegada da polícia. Os que foram detidos foram levados para registro de ocorrência, devido ao descumprimento da ordem judicial.
O protesto dos estudantes era contra mudanças nas regras para concessão de bolsas e auxílios de assistência estudantil, promovidas pela instituição de ensino. Os estudantes pediam a revogação de medidas que poderiam excluir mais de 1 mil alunos das bolsas de vulnerabilidade social. As mudanças estabeleciam critérios mais rígidos para o recebimento dos auxílios.
Durante a ocupação, a falta de diálogo entre a reitoria e os estudantes gerou confrontos. A universidade decidiu estabelecer uma transição para as novas regras, concedendo um auxílio temporário aos estudantes afetados. No entanto, a situação acabou judicializada, e uma audiência de conciliação não resultou em acordo.
Uma nova audiência especial foi marcada para o dia 2 de outubro, com o intuito de buscar um entendimento sobre os valores das bolsas de estudo e demais auxílios. Enquanto isso, a reitoria lamentou a intransigência dos grupos extremistas da ocupação e os estudantes manifestaram indignação nas redes sociais.
O caso continua gerando polêmica e o PSOL se posicionou contra a prisão arbitrária do deputado federal Glauber Braga. O partido acionou seu departamento jurídico para avaliar medidas cabíveis contra o estado do Rio de Janeiro. Com todo esse cenário, a situação na Uerj ainda está longe de ser resolvida.
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