Tristão Câmara: A História da Estação de Trem e do Povoado que Ficaram Submersos
do filme “Misérias e Grandezas de São José do Vale do Rio Preto”, produzido pelo Dr. Eugênio Ruotulo
Neto lançada em 1948
Em nossa coluna de história aqui no DIÁRIO DO RIO, recentemente, contamos a história da cidade
de São João Marcos, que teve parte de seu território submerso. Contudo, esse não é um caso isolado em nosso
estado. Tristão Câmara, localidade da Posse, quinto distrito do município de
Petrópolis, passou por algo similar.
No distrito de Tristão Câmara havia uma estação de trem, inaugurada em 1886, que fazia parte do Ramal de São
José do Vale do Rio Preto. Era chamada de Figueira. Em 1933, mudou o nome para Tristão Câmara.
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O nome é uma referência a Tristão da Cunha Câmara, proprietário da Fazenda Figueira.
Em 1940, o Governo do Estado construiu uma barragem no Rio Preto com o objetivo
de produzir energia elétrica para a região. “Com o enchimento da represa que inundou uma grande área naquela
região, a estação – bem como o povoado – ficou embaixo d’água”, destacou Amarildo Mayrink,
no blog Leopoldina.
Acima, a antiga capela local prestes a ser coberta pela represa.
Uma curiosidade desse fato é que a Igreja de São Sebastião, da fazenda Figueira, nunca ficou embaixo
d’água e pode ser vista até hoje em dia no mesmo local. Outro povoado com mesmo nome foi erguido às margens
da represa. O Ramal Ferroviário foi desativado em 1947.
contribui para a valorização da cultura carioca
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