Tratamentos de Calvície: Um Grande Negócio no Mundo
No cenário mundial, a perda de cabelo afeta a maioria das pessoas em algum momento de suas vidas. Por mais comum que seja, o tratamento da calvície se tornou um setor lucrativo.
Entre 2010 e 2021, o interesse por cirurgias de transplante capilar na Europa aumentou em 240%. A Turquia ganhou destaque como destino popular para essas cirurgias, levando até a piadas como chamar a Turkish Airlines de “Turkey Hairlines”.
A queda de cabelo faz parte do processo natural do corpo. A quantidade de fios perdidos diariamente varia entre 50 e 100, sendo que geralmente são repostos. No entanto, com o envelhecimento, o crescimento do cabelo desacelera, as glândulas sebáceas diminuem sua atividade e alguns folículos capilares podem até parar de produzir cabelo, resultando em áreas calvas.
Ainda que comum, a perda de cabelo e a calvície carregam estigmas sociais, levando um número crescente de pessoas a buscar tratamentos de restauração capilar.
Opções de Tratamento
O tratamento inicial geralmente é medicamentoso, com substâncias como finasterida e minoxidil. Caso essas terapias não tenham sucesso, os pacientes podem optar por transplantes capilares, sendo as técnicas FUT e FUE as mais comuns.
O sucesso a longo prazo de um transplante capilar varia e fatores como idade, tabagismo, danos causados pelo sol e diabetes podem influenciar nos resultados. A recuperação após o procedimento pode ser desconfortável e exigir cuidados específicos durante meses até que os resultados completos sejam visíveis.
Aumento de Cabelo?
Estudos mostram que a cobertura capilar após um ano da cirurgia pode ser alta, mas diminui ao longo dos anos. É essencial seguir as orientações de recuperação para garantir os melhores resultados e entender que o processo pode ser demorado e requer paciência.
Em suma, o transplante capilar pode ser uma opção viável para quem busca soluções contra a calvície, mas é crucial pesquisar e escolher profissionais qualificados para garantir uma intervenção segura e eficaz.
Este artigo foi adaptado do The Conversation. Leia o original aqui.