Amazon decreta o fim do trabalho remoto e convoca funcionários para voltarem aos escritórios em 2025, seguindo tendência internacional.

Amazon decreta o fim do trabalho remoto

A gigante Amazon comunicou aos seus colaboradores que, a partir de 2 de janeiro de 2025, todos os trabalhadores da empresa passarão a trabalhar cinco dias por semana presencialmente. A posição da companhia norte-americana é a mesma de outras grandes empresas, entre elas: UPS, Boeing, J.P. Morgan, Goldman Sachs, Google, Tesla, X e Disney, que acabaram com o home office, como modelo de trabalho.

O home office integral ou híbrido foi uma resposta assombrada diante da paralização global causada pela pandemia de Covid-19, que esvaziou o espaço público, e com ele o mundo do trabalho, para confinar a todos dentro de casa à espera de uma catástrofe ou de um milagre.

O modelo, no início, foi a saída encontrada por muitas empresas para não amargarem mais prejuízos ou fecharem as portas. Isso foi em 2020, o ano em que “novo normal” foi decretado por uma criatura microscópica que, felizmente, teve todo o seu pretenso poder debelado pela ciência e pela própria realidade, que não é afeita a rodeios.

Diante disso, a empresa de Jeff Bezos, que contava com 1,53 milhão de funcionários no fim do segundo trimestre, bateu o martelo pelo fim do trabalho remoto. A decisão foi comunicada por meio de um memorando interno, no qual o CEO, Andy Jassy, “convocou” todos os funcionários, que ainda não trabalhavam presencialmente, a retornarem integralmente aos escritórios da Amazon.

“Decidimos que voltaremos a estar no escritório da mesma forma que estávamos antes do início da Covid-19”, escreveu Jassy no documento, também postado no site da mega companhia, nesta segunda-feira (16).

“Quando olhamos para os últimos cinco anos, continuamos a acreditar que as vantagens de estarmos juntos no escritório são significativas”, disse o executivo, acrescentando que, “no mínimo, os últimos 15 meses em que voltamos ao escritório pelo menos três dias por semana fortaleceram nossa convicção sobre esses benefícios,” conforme reproduziu o Neofeed.

Em maio de 2023, a gigante americana, assim como muitas empresas, já havia determinado a volta ao trabalho presencial por pelo menos três dias semanais. Antes de adotar tal medida, a Amazon havia tomado uma medida drástica, sob o argumento de racionalizar os custos, demitiu mais de 27 mil profissionais entre o fim de 2022 e o início de 2023. Nesse desmanche, as mais afetadas foram as equipes ligadas a negócios, como a Amazon Web Services (AWS) e Alexa.

A mudança de abordagem quanto ao melhor modelo de trabalho, agora 100% presencial, mais propício para “inventar, colaborar e estar conectado uns aos outros e à cultura da Amazon”, se deu em alinhamento a um grupo de grandes empresas, que já haviam adotado o mesmo roteiro.

Na gigante da diversão Disney, com o retorno de Bob Iger ao posto de CEO, no início de 2023, foi determinada a redução da jornada híbrida de trabalho, adotada na pandemia para minimizar os estragos. A pedido de Iger, os funcionários voltaram a trabalhar nos escritórios quatro dias da semana.

A J.P. Morgan e Goldman Sachs já haviam tomado a mesma decisão bem antes da Disney. Em 2021, os bancos determinaram que os seus funcionários voltassem a trabalhar cinco dias por semana nos seus respectivos escritórios.

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