Representantes de uniões estudantis participaram de uma audiência na Comissão de Educação (CE) nesta segunda-feira (16) para discutir as barreiras que levam alunos a abandonarem suas escolas e universidades. Durante o encontro, os debatedores também enfatizaram a importância de medidas de combate à evasão escolar no novo Plano Nacional de Educação (PNE), que tem previsão de vigência de 2024 a 2034.
Essa audiência marcava a quarta reunião realizada no colegiado para debater a proposta de PNE, apresentada pelo governo federal à Câmara dos Deputados em junho, por meio do projeto de lei (PL) 2.614/2024. Caso seja aprovado pelos deputados, o texto seguirá para análise no Senado.
Durante a reunião, o senador Flávio Arns (PSB-PR), que presidiu o encontro, destacou a importância da participação dos estudantes nas decisões escolares como forma de tornar as escolas mais alinhadas com as expectativas dos alunos e assim reduzir a evasão.
Estrutura e Metas
Segundo Hugo Silva, presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), é necessário transformar a estrutura e o funcionamento das escolas públicas de educação básica para torná-las mais atrativas aos jovens e apresentar a educação como uma opção de vida.
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Interesse Privado
Allysson Queiroz Mustafa, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), criticou o crescimento das redes de escolas e faculdades privadas controladas por poucos empresários, apontando um conflito de interesses entre o setor privado e o coletivo da educação.
No âmbito do plano, uma meta de alcançar 40% da população entre 25 e 34 anos com formação superior também considera estratégias para o setor privado. O documento ressalta a importância de garantir a formação qualificada dos profissionais do ensino superior, inclusive os professores.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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