Greve na Boeing afeta produção e negociações salariais em andamento com mediação do governo federal.

Boeing anuncia medidas para conter gastos

A Boeing anunciou recentemente um congelamento de contratações que afeta “todos os níveis” da empresa, além de colocar em pausa alguns aumentos de salário. Essa medida faz parte do esforço da empresa para reduzir custos e enfrentar os desafios econômicos atuais.

Além disso, a empresa informou que também serão suspensas “quaisquer viagens que não sejam para atividades críticas”, e que não serão realizadas viagens em classe executiva e primeira classe. Essa decisão visa diminuir despesas com deslocamentos que não sejam essenciais para o negócio.

Outra medida que a Boeing está considerando é a concessão de licenças temporárias a alguns funcionários, gerentes e executivos nas próximas semanas. Essa é uma decisão difícil, mas que mostra a gravidade da situação financeira da empresa.

Enquanto isso, as negociações entre a Boeing e parte de sua força de trabalho, que está em greve por melhorias salariais, serão retomadas com mediação do governo federal. Os sindicatos informaram que os trabalhadores rejeitaram as propostas de acordo da empresa por ampla maioria.

A greve, que começou quando o acordo coletivo anterior expirou, paralisou duas importantes fábricas da Boeing em Renton e Everett, responsáveis pela produção de modelos como o 737 MAX, o 777 e o 767. As entregas dessas aeronaves já estão sofrendo atrasos devido à paralisação.

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