A apresentadora Adriane Galisteu revelou durante o podcast PodCringe que sofre de otosclerose, uma doença que afetou parte de sua audição. A otosclerose é caracterizada pelo enrijecimento do tecido ósseo no ouvido, causando perda auditiva gradual, tontura e zumbido no ouvido.
Segundo o médico otorrinolaringologista Luciano Gregório, do Hospital Israelita Albert Einstein, na otosclerose ocorre uma alteração no metabolismo ósseo, formando uma placa de osso que dificulta a transmissão do som para a cóclea, órgão responsável pela audição. O diagnóstico da doença é feito através de audiometria, porém a causa da otosclerose ainda não é conhecida.
Adriane Galisteu relatou que, além da perda auditiva, chegou a perder o equilíbrio e ouvir um “apito” constante, sintomas comuns relacionados à otosclerose. A apresentadora destacou a angústia de lidar com uma doença de origem desconhecida e sem tratamento específico.
Embora a medicina ainda não tenha consenso sobre a fisiopatologia da otosclerose, existem teorias que sugerem ser um quadro autoimune, hereditário ou relacionado a infecções virais. O tratamento pode incluir o uso de medicamentos, aparelhos auditivos e cirurgia, como a estapedotomia, que visa substituir o osso enrijecido por uma prótese para restaurar a audição.
De acordo com o especialista, os aparelhos auditivos são uma opção eficaz para melhorar a audição, permitindo ajustes precisos de frequência e intensidade sonora. No entanto, a cirurgia de estapedotomia não está isenta de riscos, podendo resultar em perda auditiva se a prótese sair do lugar.
A otosclerose afeta mais mulheres do que homens, com uma proporção de cerca de três mulheres para cada homem. O surgimento da doença geralmente ocorre na fase adulta. Apesar dos desafios enfrentados por Galisteu, a divulgação de sua experiência contribui para conscientizar sobre a otosclerose e os cuidados com a saúde auditiva.
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