A demora no diagnóstico do câncer de pâncreas no SUS: caso de paciente revela falhas no sistema de saúde

A mãe de Juliana Góes Bessa, 39, morreu sem chances de tratamento contra o câncer de pâncreas. Considerado um dos tumores sólidos mais agressivos, a doença tem sintomas inespecíficos que dificultam o diagnóstico. Mas a demora nos procedimentos do SUS (Sistema Único de Saúde) podem reduzir ainda mais a sobrevida do paciente.

A história de Juliana é um retrato angustiante da realidade enfrentada por muitos pacientes no Brasil. O diagnóstico errático do câncer de pâncreas, um dos mais letais, mostrou a falha do sistema de saúde em garantir um atendimento adequado e ágil.

Juliana relata a jornada de sua mãe, que inicialmente teve suspeitas e diagnósticos equivocados, levando a um estágio avançado da doença. A falta de urgência percebida pelos profissionais de saúde, somada à demora na realização de exames e procedimentos essenciais, impactou diretamente na sobrevida da paciente.

A deficiência na infraestrutura e na agilidade dos serviços médicos do SUS é evidenciada no relato de Juliana. A necessidade de pesquisas na internet para identificar os sintomas e a espera angustiante por resultados de exames são situações comuns para muitos brasileiros que dependem desse sistema de saúde.

A falta de preparo e agilidade das instituições públicas de saúde para lidar com casos complexos como o câncer de pâncreas coloca em risco a vida de inúmeras pessoas. A demora no encaminhamento para especialistas e a escassez de recursos para procedimentos essenciais são obstáculos cruciais que o sistema precisa superar.

Os relatos de Juliana e de outros pacientes encontrados em redes sociais demonstram a urgência de melhorias no sistema de saúde brasileiro. A falta de acesso rápido a exames e tratamentos fundamentais coloca em xeque a capacidade do SUS em lidar eficazmente com doenças graves como o câncer de pâncreas.

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