Diante desse cenário, a Vale está realizando verificações adicionais na barragem e mantendo os órgãos governamentais informados sobre a situação. Além disso, a empresa está executando um plano de ação para investigar e corrigir as possíveis falhas encontradas no local.
É importante ressaltar que a barragem Forquilha III encontra-se em nível de emergência 3 e é monitorada de forma constante. Para garantir a segurança, a estrutura conta com uma Estrutura de Contenção a Jusante e a Zona de Autossalvamento está evacuada, sem a presença de comunidades próximas que possam ser afetadas em caso de incidente.
No contexto das barragens no estado de Minas Gerais, é impossível não mencionar a tragédia ocorrida em Brumadinho, em janeiro de 2019. O rompimento da barragem da Vale naquela região resultou na perda de 272 vidas, incluindo dois bebês de mulheres grávidas no momento da tragédia. Os impactos ambientais e sociais foram devastadores, afetando diversos municípios ao longo do Rio Paraopeba.
Em resposta a esse desastre, foi promulgada a Lei Mar de Lama Nunca Mais, em 2019, que proíbe a construção de novas barragens a montante e determina a descaracterização das estruturas existentes. A barragem Forquilha III está passando por esse processo de descaracterização, visando reduzir os riscos associados a esse tipo de estrutura.
Nesse sentido, a Vale reitera seu compromisso em avançar na descaracterização da barragem Forquilha III e em buscar a diminuição do nível de emergência, a fim de garantir a segurança das comunidades e do meio ambiente ao seu redor.
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