Uma operação de grande importância teve início neste último sábado (14), com o objetivo de rebocar um petroleiro que foi bombardeado pelos rebeldes huthis do Iêmen em agosto e abandonado no Mar Vermelho. A ação visa evitar uma potencial catástrofe ambiental, conforme informado por uma fonte do Ministério da Defesa grego à AFP.
O navio em questão, chamado “Sounion”, de bandeira grega, está sendo rebocado para o norte, com acompanhamento militar para garantir a segurança da operação, de acordo com a mesma fonte.
O ataque ao petroleiro ocorreu no mês passado, quando foi alvo de drones e mísseis lançados pelos rebeldes huthis, que contam com o apoio do Irã. A ação ocorreu próximo ao porto de Hodeira, enquanto o navio carregava cerca de 150 mil toneladas de petróleo bruto.
Essa missão de rebocar o petroleiro danificado é de extrema importância, uma vez que o risco de vazamento de óleo para o Mar Vermelho poderia resultar em uma séria crise ambiental na região. A presença militar no processo é fundamental para garantir que a operação ocorra de forma segura e eficiente.
Esta situação reflete a tensão contínua no Oriente Médio, com conflitos envolvendo grupos rebeldes e potências regionais. O apoio do Irã aos huthis representa mais um capítulo nesse cenário complexo, com repercussões que ultrapassam as fronteiras do Iêmen.