Greve aérea em Buenos Aires frustra planos de turistas brasileiros na Argentina e causa transtornos em viagens pela Patagônia.

Greve deixa turistas presos em Buenos Aires

A funcionária pública carioca Mirian Dias, de 56 anos, estava ansiosa para continuar sua viagem a São Carlos de Bariloche, na Patagônia, ao lado de um grupo de seis pessoas. No entanto, um contratempo inesperado alterou todos os planos. Durante a conexão em Buenos Aires, uma greve no setor aéreo interrompeu os sonhos e ocasionou um período de espera que parece não ter fim.

Em entrevista à RFI, Mirian expressou sua indignação diante da situação: “Vamos ter de ficar aqui, em Buenos Aires, no mínimo, até dia 18, esperando a disponibilidade de um voo. E teremos de arcar com as despesas de hospedagem e refeições, pois a companhia aérea não assume as perdas que causou. Perdemos vários passeios, hotel, tudo pago”, lamenta.

As perdas vão além do aspecto econômico. A advogada Mariana Dias, de 34 anos, estava planejando passar seu aniversário em Ushuaia, na Terra do Fogo, junto ao namorado e amigos. No entanto, a greve em Buenos Aires acabou por frustrar seus planos. “Um dia de passeio é muito importante para quem está com os dias contados. Era para passar meu aniversário aqui. Tudo isso está perdido”, lamenta Mariana.

O gaúcho Luis Fernando Muneroli, de 66 anos, faz parte de um grupo de oito pessoas que viajavam de Ushuaia a Posadas, no norte argentino. No entanto, a greve os forçou a mudar seus planos e continuar a viagem de ônibus. “Vamos passar 12 horas viajando de ônibus para chegarmos amanhã. Em Ushuaia, ficaram outros 12 amigos que deveriam fazer o mesmo trajeto neste sábado. O voo deles foi cancelado e ficarão presos lá até, pelo menos, dia 17”, relata Luis Fernando à RFI.

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