Libertação de opositor do primeiro-ministro indiano
Um proeminente opositor do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, foi libertado nesta sexta-feira (13) sob fiança, depois de meses de prisão sob a acusação de que seu partido aceitou subornos em troca de licenças para vender álcool.
Arvind Kejriwal, de 56 anos, foi preso em março em meio à campanha para as eleições legislativas, como parte de uma investigação por crime financeiro.
Seus apoiadores chamaram a prisão de uma “conspiração política” orquestrada pelo partido governante de Modi, Bharatiya Janata (BJP).
Kejriwal, líder do partido Aam Aadmi (Partido do Povo Comum), foi liberado após o pagamento de fiança. Sua libertação foi comemorada por seus apoiadores, que consideram a acusação como uma tentativa de silenciar a oposição.
A prisão de Kejriwal gerou controvérsia no cenário político indiano, com críticos acusando o governo de Modi de utilizar meios ilegais para reprimir dissidentes. Por outro lado, autoridades afirmam que a investigação foi conduzida de forma imparcial e dentro da legalidade.
A liberação de Kejriwal reacende o debate sobre liberdade de expressão e oposição política na Índia, em um contexto de polarização e tensões entre diferentes correntes ideológicas.