Operação da Draco e ICCE incinera 30 toneladas de cigarros contrabandeados em Duque de Caxias, causando prejuízo milionário à organização criminosa.

Na última segunda-feira (9), a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas e Inquéritos Especiais (Draco) em parceria com o Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) realizou a incineração de cerca de 30 toneladas de fumo in natura, cigarros contrabandeados e materiais para fabricação em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A ação resultou na apreensão de uma grande quantidade de produtos ilícitos em uma central de distribuição.

Duque de Caxias é conhecida por abrigar várias fábricas clandestinas de cigarros, especialmente vindos do Paraguai, que têm sua comercialização proibida no Brasil. Muitas dessas fábricas exploram paraguaios em condições de trabalho semelhantes à escravidão, e diversas operações policiais visam combater esse crime organizado na região.

Os policiais estimam que a incursão e destruição dos materiais resultaram em um prejuízo de aproximadamente R$ 5 milhões para a organização criminosa responsável. A operação faz parte de um conjunto de ações contínuas da Draco, que visa reprimir o comércio ilegal de cigarros, proteger a saúde pública e identificar e responsabilizar os envolvidos.

A incineração dos produtos seguiu rigorosamente todas as normas técnicas e ambientais, sendo acompanhada por um perito da Polícia Civil. Além disso, tanto o local da apreensão quanto os materiais recolhidos passaram por perícia realizada pelo Instituto Carlos Éboli, garantindo a eficiência e legalidade do processo.

Essa operação reforça o compromisso das autoridades em combater o crime organizado, especialmente no que se refere ao contrabando de cigarros e à exploração de mão de obra em condições degradantes. O trabalho conjunto entre a Draco e o ICCE demonstra a importância da integração entre os órgãos de segurança pública e perícia criminal na luta contra a criminalidade.

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