Ministro de Minas e Energia admite possibilidade real de retorno do horário de verão para economia de energia.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, fez declarações nesta quinta-feira (12) em São Paulo, levantando a possibilidade da volta do horário brasileiro de verão. Segundo o ministro, esta medida poderia otimizar o aproveitamento da luz natural em relação à artificial e resultar em uma redução no consumo de energia elétrica no país.

Silveira ressaltou que a decisão de implementar o horário de verão não pode ser tomada de forma precipitada, devido às implicações que a mudança traz para a rotina dos brasileiros. Ele destacou que o adiantamento dos relógios em uma hora afeta diversos setores econômicos, como o turismo, bares e restaurantes.

O ministro determinou que o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e a Secretaria Nacional de Energia Elétrica (MME) se reúnam com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para elaborar um plano de contingência para o verão de 2024/2025 e o planejamento energético do próximo ano.

Silveira enfatizou a importância de reduzir o despacho de usinas térmicas nos horários de pico de consumo, entre 18 horas e 21 horas. Ele afirmou que o futuro energético do Brasil passa pela economia verde e pelo uso de fontes de energia mais sustentáveis.

O horário de verão foi instituído no Brasil pela primeira vez em 1931, durante o governo de Getúlio Vargas. A medida esteve em vigor de forma contínua de 1985 a 2019, quando foi revogada pelo governo federal. Antes da extinção, o horário de verão era aplicado em vários estados do país, com o objetivo de reduzir a concentração de consumo elétrico durante a noite.

O Ministério de Minas e Energia reforçou que o retorno do horário de verão está sendo analisado considerando diversos aspectos, como a geração de energia, índices pluviométricos e aspectos econômicos. A decisão final será tomada de forma responsável visando garantir a segurança energética para todos os brasileiros.

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