Entre os homenageados deste ano, destacou-se o biólogo e pesquisador Átila Iamarino, conhecido nacionalmente por sua atuação durante a pandemia de covid-19 em 2020. Sua atuação como divulgador das principais informações sobre o coronavírus foi fundamental em um momento de grande desinformação e negacionismo. Em seu discurso, o pesquisador alertou para o risco de reviver os efeitos mortais da desinformação em caso de uma nova pandemia no futuro.
Durante a crise sanitária, discursos de negacionismo e desinformação sobre a covid-19 foram vocalizados por integrantes do governo da época, incluindo o então presidente Jair Bolsonaro, resultando em mais de 700 mil mortes. Mesmo com a pandemia controlada após a vacinação em massa, Iamarino ressaltou que a desinformação continua presente e mais organizada, representando uma ameaça constante.
Após a entrega das condecorações, o presidente Lula criticou o apoio institucional ao discurso negacionista durante a pandemia, lamentando a disseminação de mentiras contra a vacinação por autoridades e personalidades públicas. A ministra da Saúde comemorou o aumento da cobertura vacinal no país e a reversão da tendência de queda em vacinação.
Nesta edição da medalha de mérito Oswaldo Cruz, a temática central foi a promoção da vacinação. Além de Átila Iamarino, outras personalidades e instituições foram homenageadas, como a primeira-dama Janja Lula da Silva, o presidente da Fiocruz, Mário Moreira, e o diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás. A cerimônia destacou a importância do trabalho de tantas pessoas e entidades em garantir a saúde e o bem-estar da população brasileira.
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