Deputada relata ameaças de morte e pede ação da Justiça Eleitoral para garantir sua segurança e integridade política.

Que tipo de ameaça a senhora vem sofrendo?

Nos últimos cinco anos, a deputada tem sido alvo de ameaças por parte de grupos supremacistas brancos e milícias. São dois conjuntos de riscos que fazem parte do cotidiano dela. Recentemente, durante o processo eleitoral, recebeu um e-mail exigindo sua renúncia à candidatura sob a ameaça de morte. Esse tipo de ataque à democracia é inaceitável e representa uma clara tentativa de intimidação para silenciar sua atuação política. A deputada ressalta a gravidade desse tipo de violência, que mina os pilares democráticos do país.

As investigações sobre as ameaças caminharam?

Atualmente, há seis inquéritos em andamento na Polícia Federal e mais dois na Polícia Civil relacionados às ameaças recebidas pela deputada. No entanto, até o momento, nenhum resultado concreto foi obtido, evidenciando a dificuldade das instituições brasileiras em responder de forma eficaz à violência política. A falta de respostas concretas contribui para a impunidade e fragiliza a proteção dos agentes políticos.

Como a Justiça Eleitoral poderia auxiliar?

A deputada defende que a Justiça Eleitoral acompanhe de perto o caso e atue de forma proativa na identificação e responsabilização dos autores das ameaças. A parceria entre a Justiça Eleitoral e outras instituições é essencial para estabelecer um fluxo mais eficaz no combate à violência política, tanto na fase de denúncia quanto no processo de responsabilização dos criminosos. A deputada ressalta a necessidade de fortalecer esse fluxo no Brasil, onde muitos casos de violência política acabam impunes, minando a democracia do país.

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