Advogado de Saul Klein cobra R$ 3,4 milhões na justiça por serviços prestados em disputa de herança deixada por fundador das Casas Bahia

O advogado Marcos Chiaparini está travando uma batalha na justiça em busca do pagamento de R$ 3,4 milhões devidos por Saul Klein, a quem ele representa na disputa pela herança deixada pelo fundador das Casas Bahia, Samuel Klein.

Chiaparini atuou como advogado de Saul no processo de inventário de Samuel, que faleceu em novembro de 2014. Em agosto de 2021, ele entrou com uma ação de cobrança pelos seus serviços prestados. Na época, o valor devido era de R$ 1 milhão, equivalente a 6% da herança deixada para Saul.

Em abril deste ano, Saul recebeu uma ordem de cumprimento de sentença e, em resposta, penhorou parte de seus direitos hereditários adquiridos no inventário de Samuel para cobrir a dívida.

No entanto, Chiaparini argumenta que os direitos hereditários não possuem liquidez devido à disputa judicial com os outros irmãos de Saul. Para impedir que o dinheiro fique indisponível durante o desfecho da disputa, o advogado pediu à 35ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo que obrigue Saul a apresentar todos os contratos de empréstimos concedidos nos últimos anos, além de documentos contábeis da empresa RVD Empreendimentos Imobiliários, da qual Saul e seu filho Phillip são sócios.

Chiaparini ainda alega que Saul transferiu todos os seus direitos de herança para outra empresa, a 360 Graus Intermediação de Negócios, tornando-o não mais o titular dos direitos penhorados.

Outra cobrança em questão

O advogado Márcio Casado, também representante de Saul, também está buscando seus honorários na justiça. Ele afirmou que os direitos hereditários de Saul pertencem à 360 Graus.

Chiaparini solicitou à Justiça que oficiasse diversas empresas e instituições financeiras para rastrear o patrimônio de Saul, que segundo ele, estaria tentando evitar o pagamento de outras dívidas judiciais.

Defesa de Saul se posiciona

Em resposta às acusações de Chiaparini, os advogados de Saul afirmaram que a penhora dos direitos hereditários é respaldada pela legislação brasileira e aguardam a revisão dos valores do inventário para ajustar os montantes devidos aos credores.

A defesa de Saul alega que o ex-advogado se recusou a aceitar os bens oferecidos como garantia de pagamento e que Saul continua defendendo-se da cobrança que considera indevida.

Com a colaboração de Diego Felix

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