Terroristas utilizam infraestruturas civis e humanitárias na Faixa de Gaza para atacar Israel, enquanto Hamas nega presença de combatentes.

Nas tensões contínuas entre Israel e as organizações terroristas na Faixa de Gaza, relatos de abuso de infraestruturas civis e humanitárias surgem mais uma vez. A denúncia foi feita pelo Estado de Israel, que acusou os grupos terroristas de utilizar essas estruturas para realizar atividades terroristas contra o país e seu exército. O comunicado de imprensa reforça a gravidade da situação na região.

Por outro lado, o Hamas, um dos principais grupos envolvidos no conflito, nega veementemente a presença de combatentes na área em questão. Em comunicado divulgado no Telegram, o grupo classificou as alegações de Israel como mentirosas e uma tentativa de deslegitimar a resistência palestina.

Enquanto isso, relatos de deslocados palestinos na região revelem o impacto direto dos conflitos. Em meio aos ataques, um palestino entrevistado pela AFP relatou que foram orientados a se deslocar para uma zona considerada mais segura, porém foram surpreendidos pelos bombardeios. A falta de aviso prévio e a vulnerabilidade da população civil são evidenciadas nesses relatos.

A área próxima à costa, com apenas 46 km², tornou-se um refúgio para dezenas de milhares de palestinos deslocados. No entanto, as operações militares israelenses persistem na região, levando a um cenário de constante instabilidade e ameaça à vida dessas pessoas. Ataques anteriores resultaram em um alto número de vítimas, incluindo líderes militares do Hamas.

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