PMs acusados de matar homem inocente e forjar cena do crime são denunciados pelo Ministério Público.

PMs são acusados de homicídio e plantação de arma durante operação em São Paulo


De acordo com o Ministério Público, policiais militares mataram um homem por motivo torpe e dificultaram a sua defesa. Eles ainda teriam escondido a câmera corporal e colocado uma arma de fogo entre os pertences da vítima, que foi considerada inocente.


Os dois policiais estão sendo representados pela Defensoria Pública de São Paulo. O portal UOL tentou entrar em contato com o órgão, mas não obteve retorno até o momento.

Oito réus por quatro mortes


Eduardo e Augusto foram os primeiros PMs denunciados pelo Ministério Público. Além deles, outros seis policiais militares foram denunciados por homicídios durante a Operação Escudo.


No mês de abril de 2024, dois PMs da Rota se tornaram réus. Rafael Perestrelo Trogillo e Rubem Pinto Santos foram acusados de simular um confronto para matar Jefferson Junio Ramos Diogo, um homem em situação de rua no centro de São Paulo, que foi encontrado morto no litoral.


Já em julho de 2024, o cabo Ivan Pereira da Silva e o capitão Marcos Correa de Moraes Verardino viraram réus. Eles foram acusados de executar Fábio Oliveira Ferreira, primeira vítima fatal pela PM durante a operação, que teria se rendido durante a abordagem. Marcos Correia foi o primeiro oficial denunciado e era o coordenador operacional da Operação Escudo.

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