Palestina busca tornar-se Estado-membro da ONU no meio de críticas de Israel

Embaixador palestino toma assento na ONU em cadeira marcada como “Estado da Palestina”

Nesta tarde, o embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, tomou seu lugar na sala em uma cadeira marcada como “Estado da Palestina”, entre Sudão e Sri Lanka. Para muitos presentes, trata-se de um momento histórico, como comentou o embaixador egípcio, Osama Mahmoud Abdelkhalek Mahmoud.

No entanto, a atitude não foi bem recebida por Israel, que criticou o que considera uma “promoção” dos palestinos. Para o embaixador adjunto de Israel, Jonathan Miller, qualquer medida que eleve o status dos palestinos é uma recompensa ao terrorismo, especialmente ao grupo Hamas.

Os palestinos, que possuem o status de “Estado observador não membro” desde 2012, deram início em abril ao pedido para se tornarem Estado-membro de pleno direito. No entanto, a iniciativa precisa de uma recomendação positiva do Conselho de Segurança antes da votação na Assembleia Geral.

Apesar do pedido palestino, os Estados Unidos, aliados de Israel, vetaram a recomendação no Conselho de Segurança em 18 de abril. Esta decisão coloca em xeque o avanço da Palestina rumo ao reconhecimento como Estado-membro da ONU.

Diante da controvérsia e dos debates acalorados, a comunidade internacional segue acompanhando de perto os desdobramentos desta questão. O futuro das relações entre Israel, Palestina e demais países envolvidos ainda está em aberto.

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