Debates Eleitorais: a batalha entre Kamala Harris e seu rival
Durante décadas, os debates permitiam que um candidato se distinguisse do seu rival, mas não afetaram consideravelmente a campanha.
Mas o cenário mudou em junho, quando o péssimo desempenho do presidente Joe Biden precipitou sua desistência da reeleição, anunciada em 21 de julho, quando passou o bastão para sua vice-presidente.
Desde então, ela virou um fenômeno político. Kamala conquistou um grande apoio em questão de horas, quebrou o recorde de arrecadação de fundos, conquistou uma nomeação triunfal na convenção democrata de Chicago e conseguiu empatar com Trump nas intenções de voto em várias pesquisas.
Muitos americanos (28%, segundo uma pesquisa New York Times/Siena College) não a conhecem, nem as suas propostas. O debate é a oportunidade que terá para convencê-los.
Seu rival, que foi alvo de uma tentativa de assassinato em julho, é muito conhecido e desperta paixão e ódio na mesma medida.
Os seus simpatizantes permanecem leais, apesar dos processos judiciais, algo que Kamala Harris, ex-promotora, poderá recordar durante o debate.