Ex-chefe de inteligência foi extraditado da Europa para América do Norte. O ex-chefe de inteligência da Venezuela, Hugo Carvajal, teve um desfecho tumultuado nos últimos anos. Em 2019, ele anunciou seu apoio ao autoproclamado presidente Juan Guaidó e deixou o país. Sua saga o levou para a República Dominicana e, posteriormente, para a Espanha, onde foi preso. Atualmente, Carvajal enfrenta acusações nos Estados Unidos de narcoterrorismo, tráfico de drogas e armas, o que resultou em sua extradição para a América do Norte.
Líder de protestos contra Maduro foi condenado por “incitação à violência”. O líder opositor Leopoldo López também teve um destino conturbado. Preso em 2014 e posteriormente colocado em liberdade provisória três anos depois, López é apontado como mentor de Guaidó. Em 2019, ele se refugiou nas embaixadas do Chile e da Espanha, até finalmente deixar Caracas rumo a Madri no ano seguinte.
Chefe de petroleira estatal acusado de corrupção vive hoje na Itália. O ex-chefe da petroleira estatal venezuelana, Rafael Ramírez, foi destituído de seu cargo em 2013 sob a acusação de “trair o legado” do falecido presidente Hugo Chávez. Posteriormente, ele foi acusado de diversos crimes pela Justiça venezuelana, incluindo “desvio fraudulento próprio, evasão de procedimento licitatório e associação criminosa”. Mesmo com o pedido de extradição feito pela Venezuela em 2022, Ramírez continua vivendo na Itália.
Presidente por um dia, Pedro Carmona está na Colômbia há 22 anos. Em um episódio marcante da história venezuelana, Pedro Carmona assumiu a presidência do país por apenas um dia em abril de 2002, durante uma tentativa de golpe contra Hugo Chávez. Pressionado pelos militares, Carmona renunciou logo em seguida. Especialistas apontam que esse episódio trouxe legitimidade internacional a Chávez e enfraqueceu a oposição na Venezuela, e desde então Carmona vive exilado na Colômbia.