Elayne Baeta, destaque da Bienal do Livro de São Paulo, emociona fãs em mesa sobre diálogo com o leitorado LGBTQIA+.

Autores LGBTQIA+ fazem sucesso na Bienal do Livro de São Paulo

No primeiro sábado da Bienal do Livro de São Paulo, as câmeras dos celulares já estavam a postos quando o apresentador começou a citar os nomes que iriam compor uma mesa muito popular entre os jovens presentes no evento.

Os autores Clara Alves, Elayne Baeta e Stefano Volp subiram ao palco para discutir o diálogo com o leitorado, composto principalmente por adolescentes. Todos os três autores pertencem à comunidade LGBTQIA+, e a presença de jovens com bandeiras lésbicas e LGBTQIA+ já era evidente horas antes do início do debate.

Elayne Baeta, autora de “O Amor Não É Óbvio”, foi um dos grandes destaques da mesa. Com a venda de 100 mil exemplares de seu livro de estreia e uma das maiores pré-vendas da história da Record com “Coisas Óbvias sobre o Amor”, a escritora conquistou um grande número de fãs, incluindo estudantes como Julia Oliveira, de 16 anos, e Aline de Souza, de 14 anos, que compraram o ingresso da Bienal especialmente para encontrá-la.

Antes do início da mesa, houve tumulto entre os fãs, que estavam ansiosos para ver seus ídolos de perto. Mesmo com a agitação, os autores enfatizaram a importância das redes sociais como ferramenta de conexão com os leitores e compartilharam como suas próprias histórias ajudaram na descoberta de suas sexualidades.

O sucesso dos autores LGBTQIA+ na Bienal do Livro de São Paulo reflete um momento único da literatura brasileira, com a participação ativa do público nesse processo de inclusão e representatividade na literatura do país.

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