O ministro da Casa Civil, Múcio, expressou sua expectativa de que o dia 7 de Setembro seja marcado por tranquilidade e ausência de radicalismo. “Dia da Independência tem que ser vitória da democracia”, declarou o ministro.

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, que foi alvo de protestos na Avenida Paulista, participou do ato em Brasília. Estiveram presentes também o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e os ministros Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Edson Fachin e Gilmar Mendes.

O ex-presidente Lula reuniu a maioria de seus ministros e chefes dos Três Poderes como contraponto às celebrações realizadas pelo governo Bolsonaro. Com recursos limitados, o desfile abordou questões nacionais, como vacinação e combate às enchentes no Rio Grande do Sul.

Bolsonaristas convocam manifestações na Avenida Paulista

O evento em Brasília foi uma tentativa de desvincular a data do espectro da direita conservadora. O 7 de Setembro tem sido utilizado por Bolsonaro, tanto durante sua campanha à reeleição em 2022 quanto atualmente, como uma demonstração de força de seus apoiadores.

Neste ano, os apoiadores escolheram a data para organizar um protesto contra o ministro Moraes. O pastor Silas Malafaia e deputados da oposição, como Nikolas Ferreira (PL-MG), planejaram uma manifestação contra o ministro, frequentemente alvo de críticas por parte dos bolsonaristas, e pretendem utilizar o protesto para obter mais assinaturas em um abaixo-assinado que pede o impeachment de Moraes. Posteriormente, os parlamentares irão entregar o documento no Congresso.