Presidente Lula defende direito à defesa do ministro dos Direitos Humanos acusado de assédio sexual, mas alerta que quem praticar não ficará no governo.

Presidente Lula se manifesta sobre denúncias de assédio contra ministro dos Direitos Humanos

Na manhã desta sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou publicamente as acusações de assédio sexual contra o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. Lula enfatizou que Almeida deve ter direito à defesa e à presunção de inocência, mas deixou claro que não tolerará a presença de assediadores em seu governo.

Em entrevista à rádio Difusora Goiânia, Lula destacou a importância de respeitar o devido processo legal e afirmou que uma investigação rigorosa será conduzida para apurar as acusações contra o ministro. Ele anunciou uma reunião para a tarde deste mesmo dia, na qual participarão o ministro da Justiça, o controlador-geral da União e o advogado-geral da União, para discutir o futuro de Almeida no governo.

As declarações do presidente surgem após a confirmação das denúncias de assédio sexual contra o ministro dos Direitos Humanos, que têm gerado repercussão nacional. Lula ressaltou a gravidade do caso e reiterou seu compromisso com a transparência e a ética no serviço público.

Ao abordar esse tema delicado, o presidente demonstrou preocupação com a integridade das instituições e a necessidade de garantir um ambiente de trabalho seguro e respeitoso para todos os servidores. A conduta de Almeida continuará sendo objeto de avaliação e, conforme os desdobramentos das investigações, medidas serão tomadas para assegurar a legalidade e a moralidade no governo.

Por Lisandra Paraguassu

Sair da versão mobile