Investigação aponta ausência de declarações de emergência em voo da Voepass que resultou em tragédia em Vinhedo.

Tragédia em Vinhedo: Avião da Voepass cai sem declaração de emergência

A aeronave ATR turboélice da Voepass que caiu em Vinhedo (SP) no início de agosto, resultando na morte de 62 pessoas, não emitiu nenhuma declaração de emergência durante o voo que partiu de Cascavel (PR) com destino ao aeroporto de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. A informação foi divulgada pelo tenente-coronel Paulo Fróes, investigador responsável sobre as causas da tragédia, durante uma entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira em Brasília.

O membro do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) destacou que, segundo as investigações iniciais, não houve qualquer comunicação de emergência por parte da tripulação do avião antes da queda. Além disso, Fróes ressaltou que as condições meteorológicas no momento do voo eram propícias para a formação de gelo na aeronave, algo que já estava previsto no planejamento da rota.

As autoridades continuam investigando as causas do acidente e analisando os dados obtidos a partir das caixas-pretas da aeronave. A queda do avião da Voepass chocou o país e levantou questões sobre a segurança dos voos regionais no Brasil.

O Brasil possui um histórico de acidentes aéreos, o que tem levado as autoridades competentes a reforçarem os protocolos de segurança e a realizarem uma investigação rigorosa para evitar que tragédias como essa se repitam no futuro.

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