Senador critica inquérito do STF sobre fake news e atos antidemocráticos: “Processo inquisitorial em pleno século XXI”




Críticas do Senador Esperidião Amin ao Inquérito 4.781 do STF

O senador Esperidião Amin (PP-SC) fez duras críticas ao Inquérito 4.781 do Supremo Tribunal Federal (STF) em seu pronunciamento na quarta-feira (4). Ele comparou a investigação, que apura o uso de fake News e os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro, a um “processo inquisitorial”, estabelecendo um paralelo com a Inquisição da Igreja Católica que durou cerca de 600 anos.

Para Amin, assim como as histórias das vítimas da Inquisição foram redescobertas, os métodos empregados no inquérito 4.781 também serão revelados. Ele destacou a falta de transparência e as ações tomadas sem uma investigação adequada.

“Mais cedo ou mais tarde, haverá uma revisão. Como saberemos o porquê de terem sido escolhidas as vítimas desse inquérito”, afirmou o senador.

O parlamentar também criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes de suspender novamente as redes sociais do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e bloquear R$ 50 milhões do senador. Amin expressou solidariedade a Marcos do Val, ressaltando que ele enfrenta essas restrições sem a possibilidade de recorrer ao Judiciário.

“Submeter alguém à perda de sua condição de sobrevivência para dominá-lo, para fazê-lo humilhar-se, é o pior dos despotismos, e só alguém com espírito inquisitorial faria isso, sem a coragem de justificar numa sentença publicada e passível de recurso com o cidadão. Estão destruindo a cidadania no Brasil com este comportamento. Mesmo depois de enterrada, esta saga merece ser investigada. Sou testemunha de defesa num processo que está tramitando aqui no Senado contra o senador Marcos do Val. Não me pediu, mas soube do que se tratava e vou testemunhar”, concluiu Amin.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


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