Senado deve apreciar indicação de Gabriel Galípolo para presidência do Banco Central após eleições municipais

No próximo dia 8 de outubro, o plenário do Senado irá apreciar a indicação do atual diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, para a presidência da instituição. A data foi marcada pelo presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD/MG), após o primeiro turno das eleições municipais.

Rodrigo Pacheco solicitou que o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), senador Vanderlan Cardoso (PSD/GO), realize a sabatina de Galípolo antes do dia 8 de outubro. O indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo de presidente do BC precisa passar por esse processo na comissão antes de ser analisado pelo plenário do Senado.

O senador Pacheco destacou a importância de escolher uma data após o primeiro turno eleitoral devido ao baixo quórum que geralmente ocorre durante esse período. Ele enfatizou que é crucial que todos os senadores possam cumprir seus papéis políticos antes da votação.

Por outro lado, o líder da oposição no Senado, senador Marcos Rogério (PL/RO), solicitou que a votação fosse adiada para após o segundo turno para permitir mais tempo para que o indicado pudesse se reunir e conversar com todos os senadores.

O líder do governo, senador Jaques Wagner (PT/BA), afirmou que Gabriel Galípolo já teve a oportunidade de conversar com mais de 30 senadores e que ainda terá tempo para falar com todos antes da data da votação.

Caso seja aprovado pelo Senado, Galípolo sucederá Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central. Indicado pelo governo anterior, Campos Neto é criticado pelo atual governo devido à manutenção das altas taxas de juros. Seu mandato termina em 31 de dezembro.

Galípolo é economista e atualmente ocupa o cargo de diretor de Política Monetária do Banco Central. Com experiência em diversos cargos no setor público e privado, ele é considerado apto para assumir a presidência da instituição financeira.

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