Polícia Federal investiga seis integrantes do MBL por suposto crime contra a honra de Lula; líder do movimento é candidata a vereadora.

A Polícia Federal abriu um inquérito contra seis integrantes do MBL (Movimento Brasil Livre) por suposto crime contra a honra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Entre os investigados está Amanda Vettorazzo, uma das coordenadoras nacionais do movimento e candidata a vereadora em São Paulo pelo União Brasil. Ela foi convocada para prestar depoimento no dia 12 de setembro.

Além de Amanda, também estão sob investigação Arthur Scarance, Benjamin Pontes, Larisse Teixeira, Luis Fernando de Miranda e Leonardo de Carvalho Dias.

O inquérito foi motivado por uma manifestação realizada pelo grupo contra Lula no dia 5 de julho em Osasco (SP), durante a inauguração de um prédio da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Durante o protesto, foram proferidas palavras de ordem contra o presidente, como “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”. Amanda relatou ter sido agredida por apoiadores de Lula e registrou um boletim de ocorrência.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, solicitou à PF a abertura da investigação, que foi conduzida pelo delegado Diego Dantas Santos a partir de 20 de agosto.

“Foi um ato legítimo. Gostem ou não, Lula não foi absolvido. Isso é perseguição de um governo que não aceita a democracia e que quer atrapalhar minha candidatura”, afirmou a coordenadora do MBL.

O advogado Alberto Rollo, representante do grupo, classificou a investigação como um “despropósito” e sugeriu que ela possa estar relacionada a uma perseguição política.

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