O Papa Francisco é o terceiro líder da Igreja Católica a visitar o arquipélago da Indonésia, composto por 17.500 ilhas. Antes dele, apenas Paulo VI em 1970 e João Paulo II em 1989 estiveram no país.
Apesar de a Indonésia reconhecer oficialmente outras religiões, algumas minorias têm denunciado uma crescente discriminação. Os cristãos locais esperam que o papa aborde essa questão delicada durante sua visita.
O Sindicato dos Jornalistas pela Diversidade, sediado em Jacarta, informou à AFP que, somente em agosto, foram registradas oito violações da liberdade religiosa, incluindo a proibição da construção de igrejas e ataques a templos.
No entanto, o teólogo Michel Cambon, da Universidade Nacional de Singapura, duvida que o papa concentre sua atenção apenas nesse tema específico. Ele acredita que Francisco enviará uma mensagem mais ampla, como fez em outros países de maioria muçulmana, como Iraque, Bahrein, Turquia e Marrocos.
– Saúde frágil –
Durante sua estadia na Indonésia, o Papa argentino terá encontros com o presidente Joko Widodo, jovens, diplomatas e líderes religiosos locais. Além disso, ele presidirá uma missa em um estádio com capacidade para 80 mil pessoas.