Mongólia falha em cumprir mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional contra Putin, gerando críticas e ameaças de consequências.



Presidente Putin pode ser preso por mandado do Tribunal Penal Internacional

Um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional emitido no ano passado contra Putin obriga os 124 Estados-membros do tribunal, incluindo a Mongólia, a prender o presidente russo e transferi-lo para Haia para julgamento se ele entrar em seu território.

O fato de a Mongólia não ter agido foi “um duro golpe para o Tribunal Penal Internacional e o sistema de direito penal”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, Heorhiy Tykhyi. “A Mongólia permitiu que um criminoso acusado escapasse da Justiça, compartilhando assim a responsabilidade pelos crimes de guerra”, escreveu ele no aplicativo de mensagens Telegram. A Ucrânia, disse ele, trabalharia com seus aliados para garantir que a Mongólia sentisse as consequências.

O mandado do TPI acusa Putin de deportar ilegalmente centenas de crianças da Ucrânia. O Kremlin rejeitou a acusação, dizendo que ela tem motivação política.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse na semana passada que Moscou não se preocupava com qualquer ação relacionada ao mandado, já que a Rússia tinha um “grande diálogo” com a Mongólia e todos os aspectos da visita haviam sido discutidos com antecedência. “As relações com a Mongólia estão entre as prioridades de nossa política externa na Ásia. Elas foram levadas a um alto nível de parceria estratégica abrangente”, disse Putin a Khurelsukh.


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