Trabalhadores da comunicação em debates deveriam receber adicionais de insalubridade, como Denise Campos de Toledo, no debate da TV Gazeta/My News.

Recentemente, a polêmica envolvendo os debates eleitorais tomou conta das redes sociais. Em uma discussão acalorada, a jornalista Denise Campos de Toledo levantou a questão sobre a necessidade de pagar insalubridade aos mediadores de debates políticos, como forma de compensar o desgaste enfrentado durante essas interações.

De acordo com Denise, os debates eleitorais estão se tornando mais parecidos com programas de entretenimento do que com jornalismo propriamente dito. Ela comparou a situação com programas populares da televisão brasileira, como as Olimpíadas do Faustão ou o Casos de Família.

Além disso, ainda segundo a jornalista, a tentativa de promover discussões construtivas com candidatos que não têm interesse em debates sérios é como jogar xadrez com um pombo: eles destroem as regras, agem com infantilidade e não respeitam as normas estabelecidas.

Um dos pontos mais controversos da discussão foi a presença contínua de Marçal, um dos convidados para os debates, mesmo diante de críticas e polêmicas envolvendo seu comportamento. Muitos alegam que sua permanência nos debates se justifica apenas pela busca por audiência, em detrimento do verdadeiro propósito do evento.

Diante desse cenário, é importante refletir sobre a importância dos debates políticos na construção da democracia. Convidar candidatos apenas visando audiência, sem levar em consideração o impacto nas discussões públicas, pode ser prejudicial para o processo democrático como um todo.

Por fim, vale ressaltar a postura de alguns candidatos que, ao serem questionados sobre sua participação nos debates, recorrem a estratégias midiáticas, como lives e acusações de censura, em vez de focarem nas propostas e no diálogo construtivo.

Sair da versão mobile