Aumento de Incêndios na Mata Atlântica do Rio de Janeiro preocupa ambientalistas
De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais, o Inpe, o número de focos de incêndio em áreas de Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro cresceu 160% de janeiro em agosto, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os números de 2024 só superam os registrados em 2006, o ano com maior número de focos de incêndio na série histórica, com 886 registros.
Os dados alarmantes mostram que foram registrados 705 casos de janeiro a agosto deste ano. No ano passado, foram 271 ocorrências no mesmo período. Esse é o maior número dos últimos 18 anos, o que coloca em alerta as autoridades ambientais e a população em geral.
Apenas no mês de agosto deste ano, o Rio de Janeiro registrou 240 focos de queimadas. Em comparação, no ano passado foram 95 casos, o que representa um aumento significativo e preocupante.
As consequências desses incêndios na Mata Atlântica são devastadoras, resultando em perda de biodiversidade, destruição de ecossistemas sensíveis e aumento da emissão de gases de efeito estufa. Além disso, o fogo coloca em risco a vida de animais silvestres e pode afetar diretamente a qualidade do ar e a saúde das pessoas que vivem nas proximidades das áreas atingidas.
Diante desse cenário preocupante, é fundamental que sejam implementadas medidas urgentes de prevenção e combate a incêndios, bem como a conscientização da população sobre a importância da preservação ambiental e da prevenção de queimadas. A ação conjunta de governos, ONGs, empresas e cidadãos é essencial para reverter esse quadro e garantir a proteção da Mata Atlântica no Rio de Janeiro.