Ministro da Saúde alerta para o impacto dos smartphones na saúde das crianças e adolescentes, levando em consideração medidas restritivas nas escolas.

O ministro da Saúde Pública da Suécia, Jakob Forssmed, alertou em coletiva de imprensa sobre os impactos do uso excessivo de smartphones e telas na vida das crianças. Segundo ele, os adolescentes entre 13 e 16 anos passam em média seis horas e meia por dia em frente a uma tela, o que prejudica o tempo dedicado a atividades em grupo, atividade física e sono adequado.

Forssmed enfatizou que na Suécia há uma “crise de sono”, com mais da metade dos estudantes de 15 e 16 anos não dormindo o suficiente. Nesse sentido, a agência de saúde do país recomenda que crianças e adolescentes evitem olhar qualquer tela antes de dormir e deixem tablets e celulares fora do quarto durante a noite.

Estudos citados pela agência de saúde alertam que passar muito tempo em frente a uma tela pode afetar negativamente o sono, levar a sintomas de depressão e até negligência no autocuidado. Diante desse cenário preocupante, o governo sueco está estudando a possibilidade de proibir smartphones nas escolas de ensino fundamental.

A discussão sobre o tempo de exposição às telas e seus efeitos na saúde das crianças tem sido pauta em diversos países, incluindo o Brasil. É importante que pais, cuidadores e educadores estejam atentos aos hábitos das crianças em relação ao uso de dispositivos eletrônicos, buscando equilibrar o tempo dedicado a essa atividade com outras formas de entretenimento e desenvolvimento pessoal.

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