Durante uma entrevista exclusiva à Agência Brasil, Cármen Lúcia declarou: “Todos os escritos que estimulam as pessoas a refletirem sobre o significado da liberdade, igualdade e dignidade podem levar à resistência contra formas não democráticas de governo, autocracia e ditadura. Necessitamos desse alicerce para evitar retrocessos no avanço dos direitos conquistados ao longo do tempo”.
O lançamento oficial do livro ocorreu em uma cerimônia na Academia Brasileira de Letras. Antes disso, a ministra, que também ocupa a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), participou das gravações do programa “Trilha de Letras” da TV Brasil, que será exibido no próximo dia 11. No programa, apresentado por Eliana Alves Cruz, foram discutidos diversos aspectos da publicação.
Cada um dos 30 artigos do livro é acompanhado por ilustrações do renomado artista plástico Candido Portinari. Além disso, a ministra explora a criação da ONU e os eventos que culminaram na elaboração da Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948. Ela reflete sobre o impacto desse documento, sua influência em tratados posteriores e ressalta a importância da constante consulta e aplicação dos artigos para garantir a efetiva proteção dos direitos humanos.
Ao comentar sobre a intenção por trás da obra, Cármen Lúcia afirmou: “Espero que todos que se importam com os direitos humanos possam apreciar as imagens de Portinari como uma fonte de reflexão. Que possam refletir sobre os direitos humanos e compreender sua importância na vida das pessoas conforme assegurados pela Constituição Brasileira”.
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