Para o ano de 2025, está previsto um investimento de R$ 7,64 bilhões, seguido por R$ 701 milhões em 2026 e 2027. A distribuição dos investimentos por atividades nesse período está concentrada principalmente na perfuração de poços, representando 88% do total de investimentos, equivalente a R$ 16,04 bilhões. Os 12% restantes serão distribuídos entre teste de poço (8%), levantamento geofísico exclusivo (3%) e levantamento geofísico não exclusivo (1%).
O relatório também especifica que dos investimentos previstos para 2024, a maior parte, cerca de R$ 9,50 bilhões, será destinada ao ambiente marítimo, com R$ 8,50 bilhões direcionados à perfuração de poços, enquanto R$ 470 milhões serão aplicados no ambiente terrestre.
Além das estimativas para os próximos anos, o relatório apresenta dados referentes ao ano de 2023, destacando que foram encerrados 251 blocos sob contrato, sendo 13 sob o regime de partilha de produção e 238 sob o regime de concessão. Houve uma redução de 44 blocos em comparação com o período anterior, explicada pela baixa quantidade de contratos assinados e pelo alto número de blocos devolvidos.
O relatório também aponta que o ambiente terrestre liderou em número de blocos sob contrato, com 151 contra 100 no ambiente marítimo, sendo 18 deles localizados no pré-sal. O ambiente terrestre também registrou a maior área contratada, representando 52% do total, enquanto o ambiente marítimo compreendeu os 48% restantes.
Em relação aos poços com notificações de descoberta, o relatório revela que foram identificados indícios de hidrocarbonetos em poços perfurados nas bacias de Santos e Campos, sendo o ano de 2023 marcado por 14 descobertas em terra e quatro no mar, com destaque para as bacias de nova fronteira, como Amazonas e Parnaíba, e bacias maduras, como Espírito Santo e Recôncavo.
O Relatório Anual de Exploração 2023 da ANP fornece importantes insights sobre os investimentos e descobertas no setor de petróleo e gás natural, contribuindo para a compreensão do cenário atual e futuro da indústria no Brasil.
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