Deterioração dos destroços do Titanic revela mudança drástica na imagem do icônico transatlântico ao longo das décadas






Titanic: Descobertas na Tragédia

Titanic: Descobertas na Tragédia

Em filmes e na literatura, o casco imponente do Titanic se tornou um marco na história e na imagem do transatlântico. Por décadas, a proa foi um testemunho da força e do orgulho da embarcação. A mudança drástica na imagem é um lembrete de que o Titanic está se deteriorando, o que reforça nossa determinação em preservar seu legado.
RMS Titanic, Inc., em divulgação de novas fotos do navio

Pesquisadores também reencontraram icônica estátua de bronze. Vista pela única vez em 1986, a estátua da deusa da caça Diana foi “redescoberta” na viagem do último mês. Feita em bronze, a Diana de Versalhes (foto abaixo) tem cerca de 60 cm de altura e ficava no lounge da primeira classe. O artefato é uma réplica — a escultura original, feita em mármore, segue exposta no Museu do Louvre, em Paris.

Imagem: Divulgação/RMS Titanic, Inc.

Destroços do navio foram localizados pela primeira vez só em 1985. O Titanic está a 4 km de profundidade, a aproximadamente 600 km da costa do Canadá, no Oceano Atlântico. A popa e a proa estão a cerca de 800 metros de distância uma da outra e, por isso, acredita-se que o transatlântico tenha se partido em dois durante o naufrágio. Ao todo, 1.514 pessoas morreram na tragédia.

Todo mundo conhece a famosa cena do filme de James Cameron, com [Rose dizendo] ‘eu estou voando’ e [Jack gritando] ‘eu sou o rei do mundo’. Essas cenas são da icônica proa do Titanic, no ponto mais extremo do navio. Quando chegamos ao local do naufrágio, no mês passado, descobrimos que o corrimão a bombordo havia caído. Isso é algo bastante natural; diferentes partes do corrimão estão ficando mais fracas. (…) O Titanic nunca mais terá a mesma aparência.
James Penca, em entrevista à rádio americana NPR


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