Botucatu lidera ranking nacional de eficiência nas áreas de saúde, educação e saneamento, enquanto cidade de Bagre fica em última colocação.




Botucatu lidera ranking de eficiência dos municípios

A cidade de Botucatu lidera o Ranking de Eficiência dos Municípios

A cidade de Botucatu, localizada a 272 km da capital paulista e com uma população de 145,1 mil habitantes, conquistou o primeiro lugar no Ranking de Eficiência dos Municípios da Folha. O município é reconhecido por oferecer serviços de saúde, educação e saneamento de qualidade à população, utilizando recursos de forma eficiente.

Botucatu faz parte da mesorregião de Bauru, em São Paulo, e se destaca ao lado de outras cidades paulistas, como Marília, Ribeirão Preto, Araçatuba, Presidente Prudente e Araraquara, que também estão entre as melhores do Brasil.

O reconhecimento de Botucatu é resultado de décadas de investimentos em escolas, postos de saúde e saneamento. Nos últimos anos, a cidade acelerou ainda mais a infraestrutura nessas áreas, com a abertura de cinco novas Unidades de Atenção Básica (UBSs) e a construção de um hospital para cirurgias eletivas, que contará com 57 leitos.

Na educação, foram inauguradas 16 novas escolas e creches, aumentando o total para 64 unidades. Além disso, o número de alunos em ensino em tempo integral cresceu significativamente, passando de 300 para 3.000. Todas as unidades também contam com a presença de guardas civis metropolitanos.

No saneamento, Botucatu praticamente universalizou a cobertura de água, esgoto e coleta de lixo. A cidade está em processo de construção de uma barragem que dobrará a capacidade de abastecimento de água, garantindo autonomia por mais cem anos.

Além dos avanços na infraestrutura, Botucatu investiu em espaços públicos, como a construção de um novo hospital, um parque às margens do rio Lavapés e outro às margens da represa da nova barragem. O prefeito Mário Pardini destaca que, com as contas municipais em ordem, a cidade não enfrenta problemas para repor funcionários ou investir em áreas prioritárias.

Por outro lado, a cidade de Bagre, no arquipélago do Marajó, no Pará, ficou na última colocação do REM-F. A região enfrenta altos índices de pobreza, insegurança alimentar e falta de acesso a serviços básicos.

A reportagem da Folha tentou entrar em contato com a prefeitura de Bagre, sem sucesso. O prefeito Cleberson Rodrigues foi condenado por improbidade administrativa, refletindo a situação precária da gestão pública na região.

Para conferir a posição de outras cidades no ranking, acesse folha.com/remf.


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