Brasil atinge marca histórica de 400 pódios nas Paralimpíadas de Paris
No domingo (1º), o Brasil vivenciou um dia atípico nos Jogos Paralímpicos de Paris, sem conquistar medalhas de ouro. China e Grã-Bretanha se distanciaram no topo do quadro de medalhas, mas os brasileiros celebraram a conquista de 400 pódios ao longo da história das Paralimpíadas, com a medalha de bronze de André Rocha no lançamento de disco, classe F52.
Rocha, recordista mundial, não atingiu a performance desejada, garantindo a medalha com um lançamento de 19,48 m. O italiano Rigivan Ganeshamoorthy quebrou o recorde do brasileiro em sua categoria, surpreendendo a todos.
Nas piscinas, a natação brasileira continuou a conquistar pódios, incluindo uma medalha de bronze no 4 x 100 m livre misto. Gabriel Araújo, conhecido como Gabrielzinho, quebrou um recorde mundial, mas não subiu ao pódio.
Destaque para Lídia Vieira da Cruz, que garantiu o bronze nos 150 m medley SM4, com um novo recorde pan-americano. No tiro esportivo, Alexandre Galgani conquistou a primeira medalha paralímpica para o Brasil, levando a prata na prova de carabina de ar individual.
No futebol de cegos, o Brasil estreou com vitória sobre a Turquia, enquanto no vôlei sentado masculino, a equipe foi derrotada pelo Irã, atual bicampeão paralímpico. No parabadminton, Vítor Tavares disputará a medalha de bronze.
As provas de triatlo foram adiadas devido à má qualidade da água do rio Sena, enquanto na bocha, Evani Calado perdeu a disputa pelo bronze. O Brasil segue em busca de mais conquistas nos Jogos de Paris, mantendo o espírito competitivo e a determinação de seus atletas.