Para Paulo Celso de Souza, da coordenação municipal do Movimento Nacional de População em Situação de Rua, este ato é uma forma de homenagear Luiz Felipe e todas as vítimas de violência, e também de conscientizar a sociedade sobre a necessidade de valorizar todas as vidas e defender os direitos humanos. O deputado federal Reimont (PT-RJ), coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa em Situação de Rua, também se manifestou contra o crime, destacando a importância de respeitar as pessoas em situação de rua.
O Movimento Nacional de População em Situação de Rua do RJ emitiu uma nota de repúdio ao crime e de solidariedade a Luiz Felipe, classificando o assassinato como um reflexo da desumanização e violência contra os mais vulneráveis. A coordenadora do Movimento Nacional no Rio, Maralice dos Santos, reiterou o compromisso de lutar pela dignidade, respeito e direitos de toda a população em situação de rua.
Luiz Felipe foi enterrado no cemitério de Ricardo de Albuquerque, deixando esposa e três filhos. Sua trajetória, marcada pelo vício em álcool e drogas após a morte da mãe, evidencia a vulnerabilidade enfrentada por muitas pessoas em situação de rua. O ato inter-religioso em memória de Luiz Felipe busca não apenas honrar sua vida, mas também sensibilizar a sociedade para a importância de combater a desigualdade e a violência contra os mais marginalizados.