Presidente do Ibama ressalta esforços no combate aos incêndios e destaca investimentos em equipamentos e brigadistas para controlar as queimadas.




Presidente do Ibama fala sobre medidas para combater incêndios

Estamos fazendo tudo que está ao nosso alcance, executando um planejamento. Cuidar de três mil brigadistas, fornecer alimentação, água, EPI (equipamento de proteção individual) e de combate ao incêndio não é fácil. Entendemos a preocupação, é uma crise muito grave e vamos fazer o que for possível para, obviamente, dentro de todas limitações poder controlar esses incêndios.
Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama

Agostinho afirmou que desde 2023 houve investimento no órgão para combater incêndios em momentos críticos e com apoio dos governos estaduais, mesmo com dificuldades impostas — climáticas ou não.

Desde o ano passado, antes do El Niño, contratamos brigadistas, fizemos planos, só de EPIs estamos falando em R$ 58 milhões de investimento. (…) Não estamos no zero, pelo contrário, nesse exato momento temos pelo menos 100 brigadas diferentes no combate ao fogo em regiões diferentes. Fazemos o que está no alcance do Ibama. Também trabalhamos órgãos estaduais, porque quem tem o Corpo de Bombeiros são os estados, não é o Ibama. O Ibama tem brigadistas, mas tem muitos incêndios no entorno de cidades e os estados estão ajudando.
Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama

É uma decisão judicial, estamos discutindo no governo qual a melhor forma de cumprir e não é uma decisão apenas para o Ibama, é para o conjunto do governo e, obviamente, existe uma série de limitações. No caso do Amazonas, o problema não é só fogo. Temos (…) cidades sem água. É inimaginável isso. Imaginar uma cidade nas margens dos rios Madeira e Solimões sem água.
Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama

O presidente do Ibama também deu um panorama de como está a situação do país em relação às queimadas e incêndios florestais.

Estamos enfrentando a maior seca da história, um episódio climático extremo. Essa semana tivemos uma trégua porque entrou uma massa de ar frio pelo sul do país, acabou melhorando a qualidade do ar em algumas cidades brasileiras. Mas estamos prestes a entrar em uma nova frente quente, uma nova onda de calor com ar seco.
Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama


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