Ministro do STF determina derrubada do X (ex-Twitter) por representar grave risco às eleições municipais de outubro, dizendo que a empresa age como terra sem lei no Brasil.






Decisão Judicial sobre o X (ex-Twitter)

Decisão Judicial determina derrubada do X no Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, em uma decisão importante, determinou a derrubada do X (ex-Twitter) no país. Segundo o magistrado, a postura da rede social representa um grave risco às eleições municipais de outubro, agindo como se as plataformas fossem terras sem lei.

Moraes alertou que a saída da empresa do Brasil, atualmente controlada por Elon Musk, poderia favorecer a divulgação de desinformação, discurso de ódio e ataques ao Estado democrático de Direito. O ministro, que foi presidente do TSE durante as eleições de 2022, ressaltou a importância do combate à desinformação, especialmente no período eleitoral, para garantir a legitimidade e transparência do processo eleitoral.

A decisão de Moraes, que prevê a derrubada imediata da rede social, levanta questões sobre a liberdade de expressão e a regulação das plataformas digitais. O magistrado salientou que a tentativa de se colocar fora da jurisdição brasileira poderia resultar em graves consequências para a democracia e a escolha do eleitorado durante as eleições de 2024.

Elon Musk, por sua vez, demonstrou resistência à decisão, afirmando que a rede social é uma fonte importante de verdade no Brasil e que não censurará seus opositores políticos. O embate entre a empresa e as autoridades judiciais continua, com multas sendo aplicadas pela desobediência às ordens judiciais.

A Anatel também entrou em ação, notificando as operadoras de internet para suspender o acesso ao X. Enquanto a situação se desenrola, partes de Brasília e São Paulo já apresentam restrições ao uso da rede social.

A decisão de Moraes levanta debates sobre o papel das plataformas digitais nas eleições e a necessidade de regulamentação para combater a disseminação de informações falsas. O futuro do X no Brasil permanece incerto, mas a decisão judicial marca um importante capítulo na relação entre tecnologia, democracia e liberdade de expressão.


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