Em uma postagem feita no X, a Starlink afirmou que considera infundada a responsabilização da empresa e que pretende abordar a questão legalmente. De acordo com a empresa, a ordem emitida por Moraes é baseada em uma determinação sem fundamentos e que foi emitida em segredo, sem proporcionar à Starlink os processos legais devidos garantidos pela Constituição do Brasil.
O bloqueio afetará as contas da empresa no Brasil, inclusive aquelas que fornecem serviço de internet para áreas rurais e que possuem contratos com órgãos públicos, incluindo as Forças Armadas e tribunais eleitorais. Essa decisão veio após Moraes intimar Elon Musk a indicar um novo representante legal para o X no Brasil dentro de um prazo de 24 horas, fato que foi comunicado através do perfil do STF nas redes sociais.
Essa situação é o desdobramento de uma série de descumprimentos de determinações judiciais por parte de Musk e do X. Em agosto, o empresário anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil e acusou Moraes de ameaça, em resposta a ordens de bloqueio de perfis de investigados, incluindo do senador Marcos do Val. Musk inclusive utilizou a sua conta no X para fazer piadas e debochar da decisão do ministro.
Diante desse cenário, a Starlink segue em litígio com o judiciário brasileiro, buscando contestar as decisões que afetam as suas operações no país.