Mesmo enfrentando os sintomas de abstinência, como irritabilidade, a jovem manteve-se forte e focada em seu objetivo. O resultado de sua determinação pode ser visto no filho Antônio, hoje com 2 anos, que nasceu saudável e se desenvolve de forma esperta e promissora. Além dos benefícios para o bebê, a interrupção do tabagismo trouxe mudanças significativas para a própria Laura.
Fisicamente, a ex-fumante notou melhorias em seu problema respiratório e abandonou o comportamento de pigarrear constantemente. Emocionalmente, ela passou a se alimentar melhor e a lidar com a ansiedade sem recorrer ao cigarro, o que a deixou mais focada e energizada em suas atividades diárias.
Neste Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado em 29 de agosto, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) lança a campanha “Tabagismo: os danos para a gestante e para o bebê”, visando conscientizar a população sobre os malefícios do tabaco e a importância de proteger as futuras gerações. A fumaça do cigarro contém mais de 7 mil compostos químicos, 69 dos quais são cancerígenos, tornando essencial o controle do tabagismo durante a gravidez.
O Inca ressalta que a cessação do tabagismo em qualquer momento da gestação traz benefícios tanto para o feto quanto para a saúde da gestante. Profissionais de saúde são orientados a aproveitar a motivação das mulheres grávidas para parar de fumar, reforçando os impactos positivos dessa decisão. O tratamento para tabagismo em gestantes e lactantes geralmente inclui aconselhamento estruturado, sem a necessidade de medicamentos.
Dessa forma, Laura Jimovskei se torna um exemplo de superação e cuidado com a saúde, demonstrando que é possível mudar hábitos prejudiciais em prol do bem-estar próprio e do bebê. Suas escolhas inspiram outras mulheres a adotarem um estilo de vida mais saudável e consciente, garantindo um futuro mais promissor para as próximas gerações.