O diretor argentino Luis Ortega brinca de esconde-esconde com as identidades em “El jockey”, um filme que estreou, nesta quinta-feira (29), na mostra competitiva do Festival de Veneza, e conta com Nahuel Pérez Biscayart no papel principal.
“El jockey” narra, em tom onírico, a transformação de um jóquei a serviço de mafiosos em Buenos Aires. Dependente químico e atormentado, ele sofre uma queda durante uma corrida que o leva ao hospital, mas o acidente é, na verdade, o primeiro passo para um questionamento total de sua identidade.
Para conhecer a si próprio e fugir dos assassinos, o protagonista foge do hospital e se lança em um passeio delirante por uma Buenos Aires com tons irreais.
Nesta quinta-feira (29), o Festival de Veneza recebeu a estreia do filme “El jockey”, dirigido pelo talentoso cineasta argentino Luis Ortega. Com um enredo intrigante, a produção se destaca por abordar questões relacionadas à identidade de forma metafórica e enigmática.
O protagonista, interpretado brilhantemente por Nahuel Pérez Biscayart, vive um momento de transformação após um acidente durante uma corrida de cavalos. A narrativa, permeada por elementos oníricos, nos leva a questionar a essência do personagem e seu papel em um mundo dominado por mafiosos em Buenos Aires.
A fuga do hospital e a jornada alucinante pela cidade são cenas marcantes que destacam a busca do protagonista por autodescoberta e redenção. O diretor utiliza de maneira magistral os recursos cinematográficos para criar uma atmosfera surreal e envolvente, que transporta o espectador para um universo paralelo repleto de mistérios.
Com “El jockey”, Luis Ortega demonstra mais uma vez sua habilidade em contar histórias complexas de forma visualmente impactante e emocionalmente profunda. O filme promete ser um dos destaques da mostra competitiva do Festival de Veneza, conquistando críticos e espectadores com sua originalidade e ousadia.
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